Luís e Snu

Luís e Snu

No dia 3 de abril, no Colégio D. Dinis, será apresentado o novo livro (edição de 2016/2017) do projeto Correntes de Escrita.

Para já, fica a minha saudade por ver chegar ao fim todo um processo que me acorrentou a um grupo de 12 alunos que me enchem de orgulho e me dizem que vale a pena continuar. Aqui ficam os seus depoimentos de participação.
Célia Fonseca

Autores da história
Mais uma vez, fui acorrentada neste incrível projeto e queria deixar aqui o meu agradecimento à professora Célia e a todos os colegas que tornaram esta obra possível. Apesar de não ser a primeira vez, o nervosismo e o entusiasmo foram sentidos com a mesma intensidade e, como escrevi o último capítulo, fui confrontada com uma responsabilidade tremenda que estimulou a minha criatividade.
As "Correntes de Escrita" terminaram para mim, mas espero que continuem (por muito tempo) com outros participantes que as estimem da mesma forma que eu. Indubitavelmente, é um desafio marcante e enriquecedor que não podemos deixar passar.
Ana Isabel Mendes, 12º A

Penso que foi um privilégio, enquanto aluna, ter participado no projeto Correntes de Escrita por diversas razões.
Em primeiro lugar, permitiu-me desenvolver a minha capacidade ficcional a partir de excertos narrativos criados igualmente por outras pessoas que, pouco a pouco, foram ganhando forma e se transformaram na “nossa” história.
A meio do processo, percebi que a coesão textual era imprescindível, pelo que me esforcei bastante nesse sentido. Foi, de facto, algo que possibilitou melhorar a capacidade de improviso e a combinação das palavras, quer no seu sentido real quer no metafórico, e que alargou, sem dúvida, o meu vocabulário.
Escrever, apesar de aparentemente difícil e enigmático, é, na verdade, algo relaxante: permite fazer interpretações da realidade e, acima de tudo, proporcionar momentos, neste caso, delicados, devido ao conteúdo da narrativa e que, pessoalmente, me diz muito.
Por estas razões e porque pertencemos a uma era digital, julgo que este tipo de projetos só contribui para o nosso crescimento e desenvolvimento de habilidades que, hoje em dia, são postas de parte, sendo, portanto, enriquecedor a todos os níveis.
A narrativa chegou ao fim. Contudo, o incentivo para a escrita criativa nunca morrerá, tal como a esperança de Luís e Snu.
Beatriz Silva, 11º A

Assim se passou mais um ano, o fim de uma etapa. Tudo passa, a estação muda, o livro termina, o verão acaba, dizemos adeus. Hoje é um desses momentos, o fim de um projeto incrível, o fim da minha participação como acorrentada, participação essa que teve um impacto substancial no meu secundário, num sentido laudatório.
Foi o meu espaço para explorar a minha criatividade e a minha paixão que é a escrita. Ainda que possa parecer, porventura, uma participação singela, apenas com um capítulo, significou muito mais que isso para mim. Acima de tudo estou muito orgulhosa deste projeto e muito honrada por ter feito parte dele.
Para sempre uma acorrentada.
Catarina Feitas, 12º A

Participar neste projeto foi a minha primeira experiência como coautora de um livro, o que, para mim, é um motivo de orgulho.
Escrever o primeiro capítulo significou a entrada para a história de dois jovens, Luís e Snu, que poderiam ser cada um de nós. Tentei, dentro do possível, potencializar um cariz dramático ao romance, pois, na minha perspetiva, este fator é extremamente importante para manter a curiosidade e o interesse do leitor. Na minha ótica, escrever é uma arte que permite caminhar pelos trilhos do sentir.
Diana Camões, 11º C

Desde muito pequena que sempre tive gosto pela escrita e é curioso o facto de esta oportunidade ter surgido na minha vida quando menos esperava. Recordo-me de quando era mais nova e redigia no meu primeiro computador histórias que mais tarde lia à minha família. Ficava orgulhosa de mim mesma por ter escrito aqueles excertos de histórias. E hoje, aos dezasseis anos, tenho o privilégio de dizer que já participei na escrita de uma obra “a sério’’. Sem dúvida que esta oportunidade me faz sentir muito privilegiada, não só por ter uma professora que cativa os alunos para a escrita como também se interessa pelo nosso futuro, pois, claro, este acontecimento é algo marcável na vida de alguém.
Recordo-me do dia em que a minha professora de português nos apresentou esta atividade e é claro que me despertou logo muito interesse, mas, honestamente, hesitei em participar, pois, com tantos alunos criativos que se poderiam inscrever, duvidava que poderia ser selecionada. Mas acabei por agarrar a oportunidade que tinha à minha frente e arrisquei. No dia da prova, reuni-me com alguns colegas meus, que também estavam a concorrer, e, não nego, estava muito nervosa, pois não sabia o que me esperava… Mal entrei na sala da prova, respirei fundo e deixei a minha imaginação voar, tentei respeitar todos os parâmetros que me eram pedidos no enunciado e reli mais do que uma vez o meu texto. Depois de confirmar que tinha feito tudo aquilo que me era pedido e de reler novamente o texto, entreguei a minha prova e saí. Durante os dias seguintes, esperei ansiosamente por um email da professora Célia e desejava que o seu conteúdo fosse o de me felicitar por ter sido uma das selecionadas. Finalmente, recebi o email tão esperado! Foi quando me apercebi de que tinha sido selecionada e fiquei muito radiante com a novidade e confiante de mim mesma. Foi, sem dúvida, uma experiência inesquecível e que pretendo repetir nos seguintes anos, se possível!
Francisca Carvalho, 10º A

Pertencer aos acorrentados nunca desilude! É um viver de emoções ao longo de todo o processo que nos deixa permanentemente inquietos… tudo nos faz sentir aquele bichinho na barriga, que é revelador de um enorme entusiasmo para escrever.
Assim, tenho a agradecer à Professora Célia pela ousadia de criar este grande projeto, não só de escrita, mas também de imaginação e reflexão, necessárias para a elaboração de cada capítulo, assim como a todos os meus colegas por termos a capacidade para dar vida a este entrelaçado de personagens.
Luís e Snu desperta a nossa sensibilidade e, acima de tudo, a vontade de aproveitar e desfrutar cada dia, a vontade de conhecer, a vontade de sonhar!
Definitivamente, vai deixar saudades!
Inês Neves, 12º A

Após o meu segundo ano de participação no projeto “Correntes de Escrita”, posso afirmar que considero a experiência de grande interesse, sendo que possui a oportunidade de participar na construção de um obra literária em conjunto com alunos de outras turmas e anos. Também penso que a mesma foi divertida, pois permitiu-me explorar a minha imaginação, o que culminou na construção do meu capítulo. Do mesmo modo, também pude aplicar os conhecimentos literários que adquiri ao longo destes três anos letivos, sob a tutela da professora Célia Fonseca.
José Pedro Araújo, 12º A

Toda esta experiência foi ótima para mim e para o meu percurso como aluna de português. Não poderia estar mais orgulhosa por participar neste projeto, que nos levou a criar um livro do qual tantos fizeram parte. Foi a primeira experiência que tive em escrever algo que mais tarde se tornaria um livro, e digo-o muito satisfeita do trabalho que nunca pensei conseguir realizar. Fico extremamente feliz por todos aqueles que não tiveram medo de participar nas Correntes de Escrita e que dedicaram parte do seu tempo para, mais tarde, chegarmos a todos aqueles que também vão dedicar o seu tempo a ler o nosso trabalho.
Espero, mesmo, que este projeto tenha imenso sucesso e que o trabalho de todos seja reconhecido. Obrigada por nos proporcionar estes momentos, mostrar que a escola não é apenas estudar e que podemos fazer mais para além do que fazemos todos os dias.
Mafalda Silva, 12º A1

Quando a professora desafiou a turma para participar nas Correntes de Escrita, achei que uma oportunidade destas não se podia perder.
Para além disso, considero que esta iniciativa despertou nos alunos o gosto pela escrita e o facto de ser um conto produzido por vários jovens despertou o sentido de responsabilidade individual, pois cada um deu o melhor de si. Por outro lado, estimulou os alunos com mais dificuldades a acreditarem que também eles podiam contribuir para a produção da história e incentivou o espírito de grupo, uma vez que todos participaram na criação do texto.
Por fim, quando a professora enviou a história construída, li rapidamente tudo e maravilhei-me com a criatividade e a boa escrita de todo o grupo.
Assim, esta experiência será recordada na minha vida como algo bonito e interessante.
Rita Maia, 12º A

Uma vez mais, foi extremamente gratificante poder participar num projeto colaborativo tão criativo e edificante quanto as Correntes de Escrita. Luís e Snu é não só uma ode ao amor incondicional entre dois seres humanos (e aqui interessa mais o seu carácter universal do que a sua nacionalidade), mas também uma pequena grande história acerca da mais nobre das características da personalidade – a resiliência.
Uma palavra de agradecimento à professora Célia Fonseca pela oportunidade que me deu para poder exercitar a minha imaginação de ficcionista, pondo-a ao serviço da sensibilidade e da escrita.
Tomás Mendes, 11ºA

Ilustradores

Com esta experiência, desenvolvi a minha imaginação, pois tive que ler o livro e criar ilustrações a partir do mesmo.
Com as novas tecnologias, as crianças, adolescentes e jovens não têm tanta imaginação, uma vez que a informação é transmitida na sua grande maioria a partir de imagens visuais. Projetos deste âmbito são bons para desenvolver a capacidade criativa e imaginativa dos jovens desta geração, algo que eu acho fundamental.
A vida é muito mais bonita quando não é vista através de um ecrã.
Miguel Teixeira (Ensino Secundário Recorrente)

Este é o segundo ano da minha participação nas Correntes de Escrita. Mesmo já não estando no colégio, não consegui desligar-me deste projeto pelo facto de aqui poder trabalhar em equipa e numa das áreas que muito me agrada, o desenho.
Achei o livro deste ano muito interessante, pelo tema abordado e pelas emoções transmitidas ao longo da história.
Obrigada ao colégio e à professora Célia por me deixarem participar e poderão sempre contar comigo para futuros projetos.
Vitória Ferreira, 12º A

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